
Hoje vou abrir aqui uma excepção e falar de futebol... ou não...
Do que vou falar é da falta de coerência e nalguns casos, de coluna vertebral que é um tema que mexe comigo:
Diz o Prof. Jesualdo Ferreira, treinador mediano, que nunca ganhou nada na sua longa carreira a não ser quando passou para o "Dark side of the force", qual "Dart Vader" da Guerra das Estrelas, estar preocupado com a provável diferença de tratamento entre o caso da simulação de Pablo Aimar e Lizandro Lopez. Em principio eu também.
Qualquer um deles simulou ter sofrido uma falta que resultou numa grande penalidade contra a equipa contrária. Deviam então sofrer o mesmo castigo, embora no caso do portista, esse penalti tenha servido para o fcp conseguir empatar um jogo que, provavelmente, teria perdido, e no caso do Benfica só ter servido para empolar um resultado que chegou a 6-1.
A Lei desportiva diferencia os resultados das infrações, tendo em atenção as consequências, algo que acho errado. Roubar é sempre roubar, seja um Euro ou um milhão.
No entanto, já que estamos em fase de honestidades, não seria útil lembrar ao ilustre treinador que, a ser assim, ele teria no ano passado disputado a Liga Vitalis? É que a diferença entre a corrupção activa que levou o Boavista para a referida liga e a que determinou a suspensão do seu amado "Imperador", foi o facto de não se ter provado o respectivo favorecimento, portanto, as consequências do acto.
Não sei se ele teve esta ideia sozinho, tendo-se esquecido de perguntar ao "dono" se podia, ou se, por outro lado, teria sido um frete encomendado à única pessoa que ainda consegue falar sobre estes assuntos ao contrário dos dirigentes do clube onde trabalha e cuja "honestidade" é sobejamente conhecida.
Ou há moralidade ou comem todos. Eu prefiro que haja moralidade, mas...
Uma coisa que eu defendo é a liberdade de escolha...
