terça-feira, 31 de agosto de 2010

eheheh


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Crónicas da "Fá" #7


- Que tal o primeiro dia em liberdade?

- Um turbilhão...

- Desenvolve :)

- Como sabes estou em casa da minha amiga. É tudo novo...

- Tens alguma coisa para me contar.

- Ontem à noite depilou-me...

- Logo de entrada? Boa !!

- Foi diferente...

- ...

- Acariciou-me enquanto o fazia e no fim deu-me um beijo.

- Na boca?

- Nop...

- Onde?

- Exactamente onde estás a pensar...

- Se fosse profissional fazia um sucesso, embora um beijo em pêlos acabados de cortar não seja lá grande coisa eheh

- Não gozes...

- Não gozo. Gostaste? Deu-te tesão?

- Já estava a dar. Por isso o fez.

- Maluca!! ahahah

- Hoje viemos ter com uns amigos dela à praia.

- Que tal?

- São tão doidos como ela, ou pior. Ainda por cima, ela parece ficar mais "assanhada".

- Então?

- À tarde disse a um deles para me pôr creme...

- Foi bom?

- Sim, mas estranho. Não estou habituada a estranhos a passarem as mãos pelo meu corpo. Ainda por cima tinha umas mãozinhas...

- Deu-te tesão?

- Estava com vontade de lhe saltar para cima...

- Come-o. Estás a precisar.

- Comia-te era a ti...

- Mas eu não estou aí, por isso, quem não tem Cão...

- Os Cães é que fodem por "necessidade".

- As pessoas também, minha querida. Se calhar chegou a altura de aprenderes isso.

- Não estou assim tão necessitada.

- Estás sim. Mas só vais dar por isso na altura.

- Estão a chamar-me para jantar.

- Onde estás?

- Depois conto-te. Beijo.

- Beijo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Crónicas da "Fá" #6



Quando ele, depois de acabar, se dirigiu a ela, pegou no seu frasco, sem dizer uma palavra, começou a perceber que não havia brincadeiras inconsequentes naquele grupo.

A sua passividade, eventualmente interpretada como um consentimento, mais não foi do que a sua incapacidade de reagir. Ficou a olhar o infinito à espera de sentir as mãos dele nas suas costas. Deu um pequeno salto quando sentiu a loção a cair nos seus calcanhares e parte inferior das pernas. Fechou os olhos enquanto sentia as mãos dele a espalhá-la.

As suas mãos eram suaves, calmas, e pareciam "esvoaçar" sobre as suas pernas, exercendo apenas a pressão suficiente para o fim em vista. Estava habituada a que aquilo fosse um "esfreganço" rápido mas daquela vez não era e rápidamente passou a ser um prazer inesperado.

Tinha as mãos de um estranho, completamente nú, a passearem-se pelas suas pernas e a prometerem vir "por aí acima...". Fechou os olhos por um momento e deixou-se "voar". Imaginou que aquelas mãos eram as do seu "amigo" desconhecido. Sentiu-se como apenas aquele que ela nunca tinha conhecido a fazia sentir.

Por um momento passaram-lhe pela cabeça todas as etapas do processo de descoberta de si própria, conduzida por ele, pelas suas palavras escritas e mais tarde sussurradas ao telefone. Mas aquilo era real. Os dedos de Vasco percorriam as suas pernas acariciando-as, uma após outra, avançando e recuando num vai-vem que parecia propositado a deixá-la desejosa que eles subissem mais e mais.

Um arrepio percorreu-a desde aquele ponto imaginário, até à base da nuca quando ele subiu para as coxas. Já não lhe causou qualquer sensação desagradável de insegurança ou medo, apenas de prazer e de descoberta.

Deu por si a afastar as pernas para lhe permitir o acesso ao interior das coxas enquanto o seu rabo ondulava ligeiramente num impulso quase incontrolável. A humidade e o "latejar" eram evidentes naquela zona onde apenas há pouco tempo se habituara a tocar despudoradamente.

Não se sentiu "pouco à vontade" quando ele lhe puxou a cueca para o rego formado pelas nádegas e as começou a acariciar. Não queria outra coisa naquele momento. O "formigueiro" causado estava a deixá-la para lá de...

Ele "sentou-se" em cima das suas pernas para continuar pelas costas acima e aí sentiu-se "subir um nível". O pénis dele a roçar no interior das coxas combinado com as suas mãos a deslizar pela parte lateral do tronco fazia-a desejar que aquilo nunca acabasse. Os seus movimentos pélvicos provocaram-lhe uma erecção e pôde senti-lo pressionar a zona da vulva, causando novo espasmo.

Rápidamente, ele puxou-o para cima e "pousou-o" entre as suas nádegas ao mesmo tempo que as suas mãos continuavam o seu "trabalho". Ao chegar á zona do pescoço fez um pouco de pressão, ao mesmo tempo que, pela posição, pressionou a zona pélvica contra aquele cuzinho empinado .

Fá, naquele momento, só desejava estar tão nua quanto os outros, sentindo o contacto daquele estranho que a fazia desejar ser penetrada naquele preciso momento.

- "Pronto. Se depois quiseres do outro lado diz..."

Dito isto levantou-se. Quando conseguiu recuperar a "razão", olhou para trás e viu-o dirigir-se ao mar.



domingo, 15 de agosto de 2010

Crónicas da "Fá" #5


É fácil transformar alguém desconhecido em confidente quando se tem uma enchurrada de emoções a tentarem sair cá para fora. Ele era um "ouvinte" atento e paciente e rápidamente chegou ao ponto de aguardar pela conversa com ele como o ponto alto do dia.


Depilara-se para ir ter com ele mas, à última hora não teve coragem. Lembrava o dia em que desvendara um dos seus segredos quando estavam a falar sobre o casamento dela.


- O sexo é bom?


- Não sei...


- Não sabes? Então?


- Não tenho como comparar. Nunca conheci outro...


- ...


Era uma das coisas que não se perdoava.


Foi "acordada" pelo parar do carro e por uma Amélia de sorriso rasgado.


- Chegámos.


Não via praia nenhuma. Apenas um pinhal com carros estacionados. À medida que caminhavam e descortinava o mar ao fundo sentia que se embrenhava cada vez mais numa nova realidade. E gostava disso...


Já tinha ouvido falar daquela praia mas nunca lhe passou pela cabeça que um dia lá iria. O grupo de Amélia era completamente diferente dos cinzentões e "politicamente" correctos com quem se costumava dar. Na verdade eram os amigos do marido e, comparados com aqueles, eram de outro planeta.


Deu por si no meio de um grupo em que todos estavam nús, sem qualquer pudor nem resquício de culpa. A sua "programação de base" apenas lhe permitiu tirar o top, algo que fizera uma ou duas vezes, sempre em praias onde se achava "a salvo" de alguém conhecido. Sentia dificuldade em manter uma conversa com nexo e olhar nos olhos alguém nú.


Deu consigo a observar Amélia. Os raios de Sol que lhe incidiam na pele realçavam-lhe o tom dourado. "A cavalo" sobre as suas pernas, Vasco massajava-a com creme. Sentiu-se corar um pouco a imaginar o tipo de contacto que aquilo permitia mas não conseguia deixar de olhar. Os seus olhos encontraram os dela num sorriso cumplice.


- Vasquinho meu querido. Quando acabares fazes o mesmo à minha amiga? Está demasiado preocupada em esconder as mamocas para se lembrar disso.


...



terça-feira, 10 de agosto de 2010

Crónicas da Fá #4

Os pinheiros passavam sobre o tecto do 2CV de Amélia, completamente aberto. Enquanto o ar quente lhe acariciava o rosto, revia os acontecimentos das últimas horas. Menos de vinte e quatro horas antes rompera com a realidade dos últimos doze anos. O que a levara a fazê-lo? Exactamente naquele dia? Não sabia dizer. Sabia apenas que nos últimos tempos tinha uma sensação de estar a ver passar a vida sem a desfrutar. O afastamento gradual que vivia em casa fazia com que se isolasse no escritório a "trabalhar" enquanto "Sua Excelência" andava a fazer não sabia o quê.
Dos jogos de computador às salas de chat foi um pequeno passo. Um dia leu um artigo com o titulo "Mulheres portuguesas falam da sua vida sexual na Internet". Embora achando que isso era para quem tinha vida sexual deixou-se vencer pela curiosidade e visitou os endereços referidos.
Foi como abrir uma janela para deixar entrar ar fresco. Rápidamente se tornou visita diária, bem como dos "malucos" que as visitavam. Para ela, aquele era um mundo de fantasia. "Bebia" ávidamente os relatos das aventuras, começou a fazer um comentário ou outro, mas não mais do que isso.
A verdade é que lia coisas que mexiam consigo. A sua mente divagava um pouco como uma criança a ler contos de fadas "hardcore". O banho de realidade aconteceu quando um dia recebeu um mail: "Vejo-te mas não te encontro. Não tens blog?"
Demorou dois dias a responder mas, a partir daí...

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Já tinha saudades disto...



Pois é. Tornei a ganhar uns "selinhos" e então logo um par deles. A última vez que me ofereceram um par de qualquer coisa não achei piada nenhuma mas estes souberam bem eheheh.




O primeiro foi da minha "Cabrinha Branca" que, apesar de andar a pastar noutros montes, lá se lembrou de me mandar um miminho.




Outro foi desta malta que, ao longo do tempo, se tornaram muito mais amigos que virtuais.




Não os mando a ninguém por duas razões fundamentais:




1- Sou um bocado mandrião...




2- Não quero ferir susceptibilidades e correr com a pouca malta que ainda aqui vem.




Beijos e abraços a quem de direito.

domingo, 1 de agosto de 2010

Crónicas da "Fá" #3


Não se sentia com coragem para cera. Não lhe passava pela cabeça algo que lhe fizesse doer. Não naquele momento. Declinou com a desculpa que lhe iria arder no dia seguinte e optou pela lâmina.

Estava habituada a esta “operação” feita num salão de estética, por uma desconhecida, normalmente durante o Verão. Este ano fizera-o em Fevereiro e “ninguém” lá em casa dera por isso. Ainda bem… Neste momento, ter alguém que iria ver no trabalho a perguntar “como a queres?” deixara-a num misto de vulnerabilidade e excitação.

- Tira só nas virilhas. Só não quero ir à praia “cabeluda”. Mais tarde logo se vê.

Amélia assim fez, um bocadinho contrariada. No entanto insistiu numa aparadela geral. À medida que os seus dedos percorriam aquela zona, Fá estava a achar aquilo cada vez mais “interessante”. As suas mãos não tinham nada a ver com as da menina do Salão. Carinhosamente desviava os seus lábios para um lado, e depois para o outro, quase como quem fazia uma festa, enquanto fazia deslizar a lâmina. Foi buscar uma pequena tesoura com a qual se pôs a aparar. Fá estava deitada para trás, descontraída, a “saborear” aquela meiguice inesperada. Os dedos dela sabiam-lhe cada vez melhor e isso notava-se… Um espasmo apoderou-se dela quando sentiu um dedo a levantar os pelos junto da fenda formada pelos “lábios”.

- Magoei-te?

- Pelo contrário. Está óptimo…

- “Hummm… Isso é bom…”

Uma festa a agradecer o elogio provocou novo espasmo.

- Esta “menina” está a precisar de atenção.

Dito isto, depositou um beijo ao de leve naqueles lábios entreabertos, e disse com um sorriso sacana:

- Acabei. Vai ver se gostas.