quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Bia 2

Atravessámos o Sado de barco em direcção a Tróia que ainda não estava em obras. A pé, avançámos pela areia até deixarmos o mundo para trás.

Passámos um dia parecido com o do Meco, com a diferença de que ali, éramos só nós, o mar, e a areia. Bia estava muito mais solta. Parecia uma criança a quem deixaram brincar na rua.

A te(n)são foi aumentando e ao pôr-do-Sol já os nossos corpos se procuravam sem nos pedirem licença. Beijámo-nos como quem quer sorver o mundo através de alguém, antecipando a hora em que a escuridão nos cobrisse com o seu manto protector.

Bia olhou-me nos olhos, sorriu ao tocar levemente no meu “entusiasmo”. Os seus beijos percorreram-me o tronco na direcção do “olho do furacão”. Pequenas dentadas dadas sobre os calções eram como choques eléctricos que me percorriam o corpo. Que tortura.

Baixou-me os calções cuidadosamente e começou a beijar-me. Eram beijos quentes, com os lábios entreabertos, em que a ponta da língua percorria o meu pénis que ansiava por ela. A língua tornou-se actriz principal e percorreu o meu sexo na sua plenitude até à glande, engolindo-a...
Deixou-se ficar assim enquanto a sua mão me massajava num movimento lento, terno mas compassado. Dentro da boca, a sua língua descrevia movimentos circulares à volta da glande como que a saborear devagarinho.

Ao fim de algum tempo de loucura, já num estado de excitação incontrolável, comecei a sentir os espasmos denunciadores (nunca cheguei a ir ao neurologista por causa disto), começando a movimentar as ancas. Nesse momento, Bia engoliu o meu sexo até à base. Assim ficou, subindo e descendo, até ao momento da “erupção”.

Puxei-a para cima e juntos saboreámos na sua boca o resultado de tal fenómeno da natureza.Fi-la sentar-se no meu peito, desviei-lhe o biquini para o lado. Era a minha vez de saborear o seu âmago. Expôs perante mim um dos clitóris mais maravilhosos que me foram dados observar, e eu nunca deixo de observar “de perto” e saborear tal maravilha sempre que a vida me presenteia com essa possibilidade.

Chupei-o para dentro da minha boca, massajei-o com a língua, e ao fim de pouco tempo fui presenteado com o sabor do seu orgasmo na minha boca. Veio-se demoradamente parecendo descarregar as tensões de todo o dia naquele momento em espasmos compassados.

Ficámos uns segundos deitados na areia e decidimos ir tomar banho com o Sol que mergulhava naquele momento.

Continua…

1 comentário:

DESIRE disse...

uiiiiiiiiii que delícia de banho pós tesão deve ter sido!
Beijos prometidos