segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Eu a ver se me lembrava de alguma coisa respeitável e saiu-me isto...


Há dois tipos de sonhos. Aqueles de que nunca nos lembramos e os que nos perseguem depois de acordarmos, nem que seja durante um bocado. Na semana passada tive um desses. Acordei com o sorriso de Maria no pensamento, o seu sabor na boca e uma tesão enorme.


O sorriso eu já conhecia à uma dúzia de anos, o sabor devia ser fruto da minha imaginação, a tesão… era recorrente. Algo que ela sempre tinha provocado em mim.


Maria foi a primeira ama das minhas filhas, numa altura em que estávamos os dois razoavelmente bem casados. Embora tivesse existido sempre alguma formalidade, sempre senti que tínhamos um “problema de pele”. Aqueles dois beijinhos que se dão diariamente em jeito de saudação eram na maior parte das vezes pretexto para de facto sentir a pele do outro nos lábios.


O seu cheiro perturbava-me desde o princípio. A partir de certa altura, principalmente quando ia lá sozinho, passaram a ser acompanhados de um roçar de cara e um ligeiro enlaçar da cintura. Tudo isso conjugado causava-me frequentemente “embaraços”. Uma vez em que o contacto foi realmente próximo ela sentiu claramente a erecção que me provocara. Sorriu ligeiramente corada. Eu também e ambos fizemos de conta que não era nada.


Além de encontros esporádicos – ela mora perto pelo que não é difícil – passei a vê-la com mais frequência a partir do momento em que as minhas filhas mudaram para a mesma escola do filho dela. Estava divorciada e muito menos “formal”. Quando demos por isso já nos tratávamos por tu. De vez em quando tocávamo-nos “por acaso”. À pouco tempo alguém apareceu em vez dela. Uns dias depois tomei coragem para perguntar e foi-me dito que agora era o ATL que o ia buscar.


Depois deste sonho tomei coragem e liguei-lhe. Estava em casa. Não podia sair porque estava em limpezas mas eu poderia ir lá a casa tomar um café se quisesse. Nesse momento tive a sensação que ás vezes o Universo conspira a nosso favor. Podia sentir o seu cheiro, a sua pele, à medida que subia no elevador do seu prédio.


Quando me abriu a porta ficámos um bocadinho embaraçados a olhar um para o outro. Maria não é especialmente bonita mas o visual despreocupado teve a capacidade de me perturbar. As calças largas de pijama, a camisola larga em cima, deixando um ombro à mostra e o cabelo apanhado davam-lhe um ar de miúda que condizia com o seu aspecto franzino.


Desta vez o nosso comprimento foi diferente. Diferente do que costumávamos ter, principalmente à porta da escola. Pegou-me na mão e convidou-me a entrar. Eu acariciei a mão que me oferecia e ela correspondeu. Já em casa beijámo-nos meigamente na face no meio de um abracinho daqueles que provocavam os referidos embaraços. Não me preocupei em disfarçar e ela também não. Enlaçou-me com um pouco mais de força. O segundo beijo foi parar “acidentalmente” ao canto da boca. Quando nos afastámos, a minha “alegria por a ver” notava-se de longe. Ela corou ligeiramente mas sorriu.


- Vou tirar café. Tens que vir para a cozinha porque a sala está uma confusão. Então lembraste-te de me ligar…


- É verdade. Imagina que hoje sonhei contigo… Como queria saber se estavas bem…


- Deve ter sido um belo pesadelo.


Estava de costas para mim a tratar dos cafés. A roupa fina que trazia, traía a falta de alguma coisa por baixo o que me estava a deixar ainda pior. Não me conseguia esquecer do meu sonho.


Aproximei-me …


- Então foi o melhor pesadelo que já tive.


Ficou um pouco tensa. No entanto não notei retracção pelo que me aproximei um pouco mais e disse-lhe quase ao ouvido:


- Ainda não tenho a certeza de estar acordado.


Virou-se para mim. Reparei imediatamente nos mamilos por debaixo da camisola. Fiz-lhe uma festa na cara terminando com a ponta de um dedo no pescoço. A minha mão tremia. Ela arrepiou-se. Cheguei-me para ela e encostei-lhe a face. Fiquei assim por um instante enquanto inspirava o seu cheiro. Beijei-lhe o pescoço. Aquela mulher tinha a capacidade de me provocar erecções quase instantâneas. Ao encostar-me a ela beijou-me ao de leve nos lábios colaborando no contacto pélvico. Depois pareceu arrepender-se…


- O café está pronto. Açúcar?


- Por favor.


- Não me chegaste a contar o famoso sonho.


Estava sentada do outro lado da mesa da cozinha e olhava-me num misto de descontracção e expectativa mal disfarçada enquanto eu bebia o café para ganhar tempo. Ela parecia saborear o momento.


- Não foi um sonho inocente…


Estava um pouco atrapalhado e ela saboreava cada momento. Levantou-se…


- Vem para ali que eu vou continuar a arrumar enquanto me contas.


“Ali” era o quarto. Começou calmamente a apanhar roupa do chão em silêncio enquanto eu não sabia por onde começar.


- Foi um sonho dos bons?


- Foi.


- Molhado?


- Quase.


- Vieste cá para acabar o sonho, ou para ver se correspondia à realidade? Tinha pousado a roupa em cima da cama e olhava-me com ar de “demora muito?”


- Não sei mas tenciono descobrir.


Puxei-a para mim e beijei-a. Ela empurrou-me contra o armário. A porta deslizou e “entrámos” pelo armário dentro. De repente dei comigo caído, com ela por cima de mim, no meio das camisas a rir à gargalhada. Estava de braços abertos contra o fundo do armário o que lhe fazia subir a camisola. O seu peito estava completamente suspenso a um palmo da minha cara. Beijei-lhe a barriga, sentindo aquelas mamas firmes embora grandinhas a “pousar” na minha testa. Subi com a boca enquanto lhe subia um pouco a camisola com a mão aninhando um mamilo entre os dedos e o outro entre os lábios. Já não podia mais. As próprias calças estavam a magoar-me. Ela endireitou-se e puxou-me para que me levantasse.


- Tenho a certeza que no teu sonho não foi assim…


Ia levantar-lhe a camisola quando me começou a desapertar as calças aproveitando para para passar a mão ao longo do “alto” que se adivinhava o que me fez estremecer. Olhava-me com uma expressão de “desculpa lá mas agora trato eu disto antes que alguém se magoe”.


Sentou-se na cama, puxou-me para si e começou a desapertar os botões, um a um. Eu sentia que se demorasse mais um pouco ia rebentá-los. Desviou-me as cuecas e o efeito foi o daqueles bonecos com mola que saem de dentro das caixas. Olhou para mim a sorrir e começou a passar a mão para cima e para baixo fazendo-me estremecer. Eu deixava-a ir. Estava melhor que no meu sonho e só podia melhorar.


Introduziu a cabeça entre os lábios, suavemente como eu gosto, massajando-a com a língua. Interrompi-a por um momento para lhe tirar a camisola depois de ter feito “voar” a minha. Estava a ficar sem força nas pernas à medida que ela o engolia suavemente. Se aquilo se arrastasse ia acabar antes de tempo. Eu não queria isso.


Baixei-me, empurrei-a suavemente para trás e agarrei-lhe no elástico das calças. Ela levantou imediatamente o rabinho permitindo-me retirar-lhas expondo um triângulo pequenino, por cima de uns lábios carnudos que chamavam pelos meus.


A minha língua mergulhou no meio deles à procura do seu amiguinho novo. Queria saboreá-lo, mimá-lo. Estava enorme, ansioso por ela. Ela foi mazinha com ele perdendo-se pelos lábios, virilhas, interior das coxas e depois voltou para ele. Queria puxá-lo para dentro da boca e enroscar-se nele. Mas também queria enfiar-se no buraquinho que ele guardava e sentir a mescla de sabores maravilhosos que ela tanto adora.


Maria ondulava as ancas ao mesmo tempo que me agarrava pelos cabelos parecendo ter medo que eu fugisse. O entumescimento do seu grelinho anunciava um clímax que eu queria partilhar.


Finalmente larguei-lhe as ancas e endireitei-me o que fez com que imediatamente se virasse e espetasse na minha direcção um rabinho maravilhoso que eu queria mais do que tudo contra a minha pélvis. Penetrei-a rápida mas suavemente querendo sentir todo o seu interior à medida que a cabeça explorava cada centímetro daquele buraquinho maravilhoso.


Os gemidos dela ouviam-se na casa toda à medida que a penetrava cada vez mais rápido. Senti-lo todo naquela cona desconhecida que parecia querer engoli-lo pôs-me louco e viemo-nos ao mesmo tempo de uma forma que parecia que a minha cabeça ia rebentar.


Os gritos dela ouviram-se com certeza numa boa parte do prédio. Ainda bem que não foi na minha casa senão estava a “festa” montada.


Ficámos deitados, em silêncio, até que ela me disse:


~Não me chegaste a contar o teu sonho…

8 comentários:

(in)confessada disse...

e saiu deliciosamente provocador

Patrícia Villar disse...

E há lá coisa mais respeitável que isto?!?! Nop...

Beijinhos

Anónimo disse...

Pois não...não lhe contaste o sonho.
Mostraste-lho!

... disse...

Melhor que contar só exemplificando, adorei, divino

gabrielle disse...

adoro ler e reler os teus sonhos por contar!

beijocas

carpe vitam! disse...

é sempre um prazer revisitar-te ;)

Andreia disse...

Muito bem contado, esse sonho... *

Seline disse...

Adorei a descrição. E pensar que tudo começou num sonho ;)
Tão bom qdo a realidade vai mais longe...
Bj