quinta-feira, 27 de agosto de 2009

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

DP

Entre todas as especificidades que caracterizam as mulheres, uma boa parte das quais adoro, há uma que me fascina e na maior parte das vezes irrita, embora me tenha habituado a aceitá-la como parte de um todo que considero muito positivo.

Gosto de chamar-lhe “Dupla Personalidade”. Embora esta espécie de síndrome esteja presente um pouco por toda a parte, atinge com especial intensidade um determinado tipo de mulher: A Sonsa.

A “Sonsa” é caracterizada por padrões de comportamento muito concretos. Acha que uma mulher é como uma casa de banho pública – Se não está ocupada é porque está cheia de merda. Isto leva-a a procurar relações “estáveis” embora não obrigatoriamente monogâmicas.

Declara-se completamente apaixonada pela sua “vítima” presente. Isso não a impede de começar à procura da próxima no dia seguinte se esta fugir, ou se por qualquer razão se tornar desinteressante. Consegue “reapaixonar-se" em tempo recorde.

Tem uma noção de imagem pública apuradíssima. Isso leva-a a evitar comportamentos promíscuos, a não ser que tenha a certeza de que ninguém vai saber.

Sofre de uma amnésia selectiva que a leva a esquecer coisas específicas no dia seguinte. Normalmente com a ajuda de frases como: “estava tão bêbeda… não me lembro”.

Obviamente que esta síndrome manifesta-se na proporção inversa do raio de kilómetros do sítio onde vive, ou normalmente se movimenta, chegando a atingir a cura ou até comportamentos fundamentalistas de sentido inverso.

Existe muitas vezes uma personagem que serve como catalizador na vida da sonsa. “o amigo”. Normalmente alguém que não faz juízos de valor, o que dá imenso jeito já que para isso está lá ela, que é assumidamente promíscuo, portanto inelegível para “vítima”, e que seja “jeitosinho” a nível de sexo, uma vez que essa é a sua função catalítica. Há uma qualidade que ele tem de ter: Deve saber manter a boca fechada nas alturas certas e aberta nas outras.

Embora sirva para muitas outras coisas que fazem parte do estatuto, e que não vou desenvolver aqui, o amigo serve para atenuar a vulnerabilidade sexual da sonsa uma vez que anda mais ou menos calma. Isso permite manter a personagem “casta”, mesmo perante a “vítima”. É muito mais fácil “armar-se em difícil” depois de um jantar romântico se se passou o dia na praia com o amigo e se deu uma valente “cambalhota” ao fim da tarde exactamente antes da banhoca.

Quando não lhe apetece fazer mais nada, passa o tempo a criticar a personalidade promíscua do amigo e tenta provar-lhe que isso “não o leva a lado nenhum”.

Os avanços tecnológicos trouxeram-nos uma nova espécie: a “e-sonsa”. A Internet deu à sonsa a possibilidade de “desabafar”, procurar novas “vítimas” e estabelecer relacionamentos de uma forma absolutamente impune. Claro que normalmente a “vitima” é outro sonso (também os há) o que torna tudo muito mais interessante para quem observa.

Aqui, tal como na vida mas de uma forma mais "acessível" e inóqua, a e-sonsa encontra também candidatos a "amigos". O tipico "filho-da-puta", uma personagem que a atrai mas que complica um bocado a tal manutenção de imagem, é mais discretamente disfrutável. Depois de uma primeira abordagem do tipo "Não penses que eu sou do tipo das amiguinhas com quem costumas falar" passa fácil e rapidamente ao tipico e popularucho: "fode-me!!"

Não me refiro aqui ás pessoas que assumem as coisas ou que simplesmente se estão nas tintas por acharem que os outros não têm nenhuma procuração para as julgarem. Convenientemente incluo-me nesse grupo.

Refiro-me a quem me disse que o meu outro blog era “sempre a mesma coisa, um pouco mais do mesmo” mas conhecia os posts todos e comentava em “anónimo”, a quem me disse que o pessoal da net não interessava a ninguém, o que me pôs a reflectir já que de todos os participantes na conversa eu era o único que estava naquele jantar a convite de alguém que não tinha conhecido no “Hi5”.

Claro que, a partir do momento em que começou a haver um relacionamento, as respectivas páginas foram convenientemente apagadas só ressuscitando no exacto dia em que este acabou.

Este texto é um cumprimento a todas as pessoas que conheço através da net, que procuro seleccionar com base nos critérios que enumerei. Para conhecer gente muito “certinha” mas que acha que desabrochar é “tirar da boca” já basta a vida.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Há cada desculpa...





- ... A senhora aceita um whisky?


- Não posso por causa das minhas pernas.


- Incham?


- Nem por isso...


- Então?


- Abrem-se...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Se calhar foi das mordeduras de melga...

São duas e tal da matina, estou num terraço sobre o mar e lembrei-me de vocês...


Acho que o Sol me fritou os miolos... Foi uma tarde dificil... Dura...


Lembranças para os que vão trabalhar amanhã. Pelo menos o trânsito vai estar um espectáculo.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Por falar em andar ao "léu"...

Vou para aqui pôr o rabinho ao Sol!



Na Segunda estou cá...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Bem me parecia...

A Comissão Europeia assinalou ontem a sétima edição do Dia Europeu Sem Cuecas. Nascido em 1996, em França, este movimento foi adoptado pela Comissão em 2000.

O principal objectivo desta campanha é alertar a população para os problemas de infertilidade que o uso desta peça de roupa interior pode causar e, ao mesmo tempo, tentar implantar a ideia de que não usar esta peça de vestuário é sinónimo de qualidade de vida.

Apesar de ser ainda um movimento “apenas” europeu, as Nações Unidas estão a reunir esforços de forma a expandi-lo a todo o globo.

Apesar de, à primeira vista, poder parecer um movimento pouco higiénico, são vários os médicos que o defendem.

Daniela Rebordões, do Programa Internacional para a Fertilidade Masculina, diz que "a deficiência na produção de espermatozóides está relacionada a factores que vão desde o uso de cuecas à varicocele, que são varizes na bolsa escrotal”.

"Os testículos precisam se manter 1ºC abaixo da temperatura do corpo, para não prejudicar a produção de esperma. Quando está frio, a bolsa escrotal contrai-se e para manter a temperatura; no calor, relaxa-se", explica o urologista Joaquim de Almeida Claro.

O uso de cuecas pode, defendem os investigadores, reduzir a fertilidade masculina.

Principais objectivos do Dia Europeu sem Cuecas: "Sensibilizar a população masculina para optarem por não utilizar roupa interior; Criar uma oportunidade para experimentar essa mudança; Demonstrar que não usar cuecas é sinónimo de maior qualidade de vida.
Boas noticias para o gajos que estão a ficar com as jóias da coroa descaídas: Afinal é do aquecimento global .
Desculpem, não resisti...
Isto era para ser uma coisa séria...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Flash


Algures num passado não tão distante como isso...


Ele, ela e eu. Quem eram? Será que isso é importante?


Já perto do final de uma noitada que levaria um metro de post a contar, começando por um jantar a três, continuando por uma visita ao escritório para ver as últimas novidades nos respectivos blogs, as fotos mais "interessantes" das últimas férias e acabando na cama onde já estávamos há horas nada perdidas, vejo-a a mamá-lo devagarinho, em movimentos longos que o fazem estremecer de prazer enquanto eu tenho o meu amiguinho completamente enterrado naquele rabinho maravilhoso que se me oferece.


Sinto-o a entrar e a sair. De cada vez em que a cabeça percorre o caminho ascendente, penetrando-a completamente, as nádegas encostam à minha pelvis e sinto na cabeça o fim do caminho. Está a ficar inchado, palpitante, impaciente pela sensação provocada por aquele canal quente e lubrificado que o aperta cada vez mais.


Antes que ele estoire, porque certas coisas são para saborear, não para engolir e também para partilhar tiro-o, viro-a para ele e digo com um sorriso sacana:


"Já provaste este rabinho?"


Imediatamente penetra-a. A sensação daquele caralho até esse dia desconhecido a subir por ela acima está a pô-la doida. Mama-me desenfreadamente enquanto ele a fode. Sinto-o a perder o controle e viro-a novamente de costas para mim.


"agora sou eu..."


A penetração naquele cuzinho já tão apetente é um espectáculo. Entra todo de uma vez provocando um espasmo de prazer.Ficámos naquela partilha durante um bom bocado enquanto ela tinha orgasmos consecutivos, até pela situação de sair um e entrar outro diferente logo a seguir até que um de nós se veio deixando aquele rabinho a escorrer um fio de leite pela perna abaixo.


Quem foi?


Isso ainda interessa menos, acho que ela nem soube...


Um pouco mais tarde:


- Esse rabinho hoje levou cá uma esfrega...


- Pois foi...
- Mas adorou...


- E pensar que andou tantos anos a pão e água...


- Ele não gosta?


- Não...


Ups...